sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como está o clima?

Roberto Montechiari Werneck

Quando pensamos em clima, consideramos a temperatura de um ambiente ou de uma região. Há climas desérticos, tropicais, subtropicais etc.. Num determinado lugar está quente, no outro frio; um apresenta muita umidade, o outro, uma secura dos infernos. Todavia, há também um clima que se refere à qualidade dos relacionamentos, ao ambiente relacional experimentado em uma organização. A isto chamamos de clima organizacional. Por vezes, esse clima está insuportavelmente quente, cheio de atritos, intrigas, desentendimentos; outras vezes, está frio, permeado de indiferenças e insensibilidade, notadamente, marcado por atitudes desumanas e impessoais.
 O grande problema ou, a grande solução, é que o clima organizacional interfere diretamente na produtividade e lucratividade de uma empresa. Hoje em dia é certo que fatores subjetivos como crenças, valores, comportamentos e relacionamentos cultivados pelas pessoas no ambiente de uma empresa passam a ser determinantes para o seu fracasso ou sucesso.
Devemos estar cientes que todos sofremos a influência e influenciamos o clima organizacional. Por vezes, fazemos com que aquela sensação desagradável presente em um lugar permaneça ao repetirmos comportamentos disfuncionais e negativos.  Outras vezes, experimentamos os benefícios decorrentes das atmosferas onde se cultivam relacionamentos virtuosos e,  ao agirmos construtivamente, alimentamos o bem-estar existente e a melhora da produtividade.
 A complexidade da questão é grande, pois ao abordar a realidade do clima organizacional, buscamos uma maneira efetiva de gerarmos qualidade de vida ao mesmo tempo que melhoramos a produtividade na empresa. Vale notar, contudo, que a melhora da qualidade relacional começa quando paramos para observar a vida que temos e nos perguntamos sobre a vida que desejamos. Todos precisamos reavaliar nossas atitudes no ambiente da empresa no intuito de gerar um ambiente mais produtivo e no qual a vida seja melhor. Precisamos sempre nos perguntar se somos parte do problema ou da solução.

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